COPASA RESPONDE POUCOS ITENS DA PAUTA COM UMA PROPOSTA MUITO RUIM
27 de setembro de 2024O Sindágua lê a notícia para você:
A direção do SINDAGUA participou na manhã de hoje de nova rodada de negociações do Acordo Coletivo 2024 com a Copasa/Copanor.
Logo no início, a empresa informou que leria uma proposta econômica para o acordo, solicitando ao Sindicato que a levasse para discussão e deliberação dos trabalhadores em assembleia geral.
Como os trabalhadores poderão ver abaixo, com uma proposta muito resumida em poucos pontos de respostas insatisfatórias, informamos à empresa que não temos a menor condição de submeter a uma assembleia proposta ainda não acabada, com pendências de maiores detalhes em cláusulas polêmicas e sobre as quais já manifestamos nossa discordância. Alegamos que esperamos novas rodadas de negociações com a evolução nas discussões de toda a “Pauta de Reivindicações”, que tem pontos muito importantes, como vale combustível, percentual de crescimento com avaliação de desempenho (não sendo este instrumento apenas para «punir»), onde precisamos evoluir no entendimento com a empresa.
O Sindicato contestou várias questões, como a citada avaliação de desempenho em modelo proposto por consultoria, que não conhece as atividades na empresa, com aferição realizada à distância, sem conhecer ou acompanhar as atividades do trabalhador. Criticamos a pretendida redução do auxílio creche para 6 anos, demonstrando que penaliza a criança, além de não termos resposta para extensão do benefício para pais que não tenham esposa trabalhando na Copasa. Cobramos ganho real e reposição de massa salarial e demonstramos nossa disposição de só levar uma proposta para assembleia, apenas quando tivermos respostas sobre todos os pontos de nossa pauta.
POUCOS PONTOS NÃO SUFICIENTES PARA ABORDAGEM EM ASSEMBLEIA
• Reajuste salarial e de benefícios econômicos pela variação do INPC acumulado em 12 meses;
• Intenção da empresa de “ajustar à legislação” o auxílio creche, caindo sua extensão de 7 anos para 6 anos;
• Discussão do pagamento aos trabalhadores pela Participação nos Lucros (PL) em Acordo Coletivo Específico;
• Adequar a cláusula de “garantia de emprego” sobre reenquadramento de trabalhadores onde a empresa perder concessões de serviços;
• Ajuste na cláusula do programa de alimentação, especificamente no VAVR sobre hora extra, com pagamento de indenização sobre a descontinuidade do benefício;
• Implantação de novo modelo de avaliação de desempenho em 2025, a partir de trabalho a ser elaborado por consultoria contratada.
Nova reunião deve ser marcada para continuidade das negociações e divulgaremos de maneira mais pormenorizada a proposta assim que a empresa enviar a minuta com reparos sugeridos na reunião.
Desde Aécio Neves que a copasa vem adotando criterios que prejudicam direta ou indiretamente o trabalhador, mas a gestão atual, com sua politica de terceiraçao, de desmantelo e de sucateamento, conseguiu destruir uma empresa estatal que vinha se tomando referência na pior do ramo.
Nesta sanha cruel a empresa destroi sonhos, destroi familias, destroi seres humano, pois os criterios de desligamento ou transferencia dos colabores ocorrem de forma tão letal para o emocional do trabalhador que este, tomado pelo desespero, pode cometer atos de loucura!
Alguém tem que interferir antes que o sofrimento aumente.
Um dos motivos de conseguir segurar muitos empregados ainda na Copasa é o VAVR, essa proposta de descontinuidade de benefício é totalmente insatisfatório para todos os Copasianos, jamais pode ser colocada em pauta, sem possibilidades de negociar essa perda para os empregados
Fora Zema! Uma proposta que não traz nem mesmo o mínimo necessário aos trabalhadores. O Governador Zema trabalha fortemente para entregar o estado inteiro a iniciativa privada e aumenta a pobreza do povo Mineiro enquanto para ele mesmo e a verdadeira casta que são Políticos e setores do governo e setores privados concede aumento de salário exorbitante, Benefícios diversos e benesses fiscais e perdão de dívida para arrancar a diferença no lombo do trabalhador!
Sabemos que a política do governo Zema é de outros governantes Brasil afora e voltada no sucateamento e posterior entrega de empresa pública nas mãos da iniciativa privada. Desta forma o que nos resta é a união e mobilização de todos em prol da garantia estabilidade e manutenção do emprego.
O GOVERNO Zema e sua política de entrega da empresa pública nas mãos da iniciativa privada demonstra a falta de respeito em relação aos trabalhadores e suas famílias. É hora de união de todos em prol dos direitos conquistado.