Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgotos do Estado de Minas Gerais
A camisa da Copasa sempre foi motivo de orgulho de quem a vestisse. Trabalhadores em contato direto com a população são testemunhas do respeito alcançado pela empresa através da eficiência, atendimento humanizado e serviços essenciais qualificados.
Reconhecida socialmente, a empresa deixou de enxergar pessoas, transformadas em números e cifrões.
A tragédia veio ao cabo do desrespeito aos concursos públicos para preencher cargos na empresa, como prevê a Constituição, desafiando leis e acordos coletivos, jogando na lata de lixo o Plano de Carreiras, Cargos e Salários, para ressuscitar o paraquedismo de contratações irregulares em recrutamento amplo para cargos que demandam a experiência de profissionais de carreira.
Paraquedista contratada por influência de diretor transformou sua atuação em trampolim para ocupar atribuições para as quais não demonstrava competência mínima e que até mesmo confessava: “eu não sabia disto, não estava aqui quando assim foi definido”. Uma lástima, mas sem abrir mão de arrogância para determinar erros e erros, eivados de irregularidades.
As relações humanas dentro da Copasa foram ao fundo do poço, em decisões como as transferências na marra de trabalhadores para centenas de quilômetros longe das famílias, na exigência ilegal de obrigar turno fixo noturno com um ano de duração, condenando à separação de casais que nunca mais se encontrarão, caso o cônjuge trabalhe durante o dia.
A falta de diálogo e de transparência ficaram como marca registrada para dificultar qualquer entendimento e de evolução nas relações de trabalho.
É este estado de coisas que esperamos estar mudando com o afastamento de forasteira que não se misturava com a casa, para conhecer a família copasiana e poder administrá-la com espirito de unidade, respeito e justiça.
Lamentamos que este perfil passe pela empresa e ao custo de reparações tenhamos uma administração e clima de terra arrasada.
Esperamos, sobretudo, que a nova orientação de relação de pessoal, humanizadas, reparem os erros cometidos e consertem as condições de trabalho para um ambiente em que uma pesquisa de clima identifique o histórico e saudável prazer de trabalhar na Copasa.
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