GREVE É SUSPENSA, MAS LUTA CONTINUA ATÉ PROJETO PRIVATISTA SER DERROTADO

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Movimento histórico reafirma poder de mobilização dos trabalhadores

Os trabalhadores e trabalhadoras na Copasa e Copanor decidiram, em assembleia online, nesta quinta-feira, suspender a greve deflagrada para impedir o golpe sobre o referendo popular na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deliberando ainda por assembleia permanente e estado de greve, reforçando a forte mobilização contra a privatização das empresas estatais mineiras e em defesa dos direitos da categoria e da preservação da Copasa e do saneamento como instrumentos de política pública de saúde.
A luta contra a privatização da Copasa e das outras empresas estatais, como a Cemig, próximo alvo do governo Zema, não termina com o vergonhoso processo golpista da votação da PEC 24/2023, que rasga a Constituição mineira para retirar da população o direito de decidir sobre a venda da empresa pública de saneamento. O processo continuará, provavelmente na próxima semana, com a tramitação do projeto de lei 4.380, de autoria do governo Zema, que autoriza a privatização da Copasa.
O gigantesco e histórico movimento de repúdio à proposta de Zema, que tomou as ruas e ocupou a Assembleia Legislativa, conduzido pelo SINDÁGUA, reunindo trabalhadores do saneamento, movimentos sindicais, sociais e populares, além dos parlamentares da oposição, foi apenas mais uma etapa da nossa jornada de lutas. É preciso engrossar a mobilização e seguir pressionando os deputados estaduais para que não traiam o povo, que os elegeu como seus representantes.
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Para o presidente do SINDÁGUA, Eduardo Pereira, os trabalhadores mostraram que têm um poder de mobilização muito grande, obrigando os grandes meios de comunicação a dar espaço para o movimento, devido a sua enorme repercussão. “A mobilização mostrou que estamos unidos até que esse projeto seja derrotado e os trabalhadores e o povo mineiro tenham seus direitos essenciais garantidos pelo Estado. Vamos recorrer à Justiça e há grande chance de ganharmos uma ação contra a PEC do Referendo.”

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