Edição Sindagua MG 
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Enfrentar a pandemia de Covid fez toda uma população aprender que lavar as mãos não era apenas uma questão de higiene, mas um procedimento para escapar da contaminação do terrível vírus e salvar vidas. A água teve um reconhecimento de produto precioso e tudo se fez para não privar populações pobres do acesso ao abastecimento em suas residências, mesmo não que tivessem condição de pagar por ele, com decisão de governo para não haver corte dos serviços.
Trabalhadores na Copasa foram deslocados para participarem da salvação da população no sul do País, restabelecendo o abastecimento e o saneamento para os atingidos pelas cheias.
Agora, mais uma vez, trabalhar em serviço de saneamento se mostra vital diante da seca sem precedentes, numa crise ambiental que exige mais água para salvar a população.
Em todos os episódios o consumo de água explode e exige um trabalho dobrado para garantir o abastecimento, a começar da captação que se torna mais difícil por causa da queda dos níveis de rios e reservatórios. A manutenção e cuidados contra as perdas se tornam vitais. O Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM) já declarou situação crítica de escassez hídrica em porções das bacias do Rio das Velhas e do Rio da Prata, fundamentais no abastecimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
Os trabalhadores da COPASA acabam trabalhando mais e com mais estresse, operadores e técnicos nas rotinas diárias e na manutenção trabalham mais por lidarem com situação de anormalidade nas redes de distribuição, bombas, estações de tratamentos. Atendentes também recebem mais reclamações devido às instabilidades na oferta, leituras caminham em um sol escaldante sob um ar de fumaça advindas das queimadas. Todo o administrativo tem sua carga de trabalho também aumentada, consequência das rotinas burocráticas para lidarem com anormalidades enfrentadas em todos os outros setores da empresa.
Para garantir as necessidades hídricas e que a sociedade não tenha sede, os trabalhadores copasianos não medem esforços. Trabalham de sol a sol, em condições exaustivas, muitas vezes quase sem reconhecimento social e enfrentando até mesmo a intolerância com qualquer princípio de escassez. Mesmo com ameaças veladas os “camisas azuis” da Copasa estão nas ruas, próximos das pessoas, cumprindo sua responsabilidade para manter os serviços com qualidade, exigindo da própria empresa o cumprimento de condições estabelecidas em acordos coletivos, para exercermos nossa atividade com “excelência”, fundamental para todos que precisam de um serviço de saneamento com qualidade.
Para saber mais, siga as redes do sindágua, o sindicato dos trabalhadores da COPASA, Trabalhador, se informe e lute junto com o sindicato pelos seus direitos!
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E chega época de eleições municipais, os responsáveis pela administração das cidades usam o nome da empresa para fazerem politicagens, com promessas de tirarem dos municípios serviços essenciais para a saúde, serviços de qualidade, penso comigo que a população não reconhece o quanto é trabalhoso para captar água bruta e chegar potável em nossas residências e voltar o esgoto tratado com os parâmetros que não afetam os mananciais.