SINDICATO REÚNE-SE COM O PRESIDENTE DA COPASA E SERÃO ABERTAS AS NEGOCIAÇÕES DO ACORDO COLETIVO

negociação copasa

Antecedendo as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho 2025, que será aberta nos próximos dias, a direção do SINDÁGUA reuniu-se nesta segunda-feira, 25 de agosto, com o presidente da Copasa, Fernando Passalio, e o chefe de gabinete, Eduardo Gomes, momento em que pontuamos várias preocupações que exigem tomadas de posição para reparar extremas dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores.


O presidente do SINDÁGUA, Eduardo Pereira, pontuou a grande preocupação na categoria com demissões sem cumprir exigência prevista em regulamento da empresa, de requalificação através de um Programa de Desenvolvimento Institucional (PDI), com a empresa se desfazendo de profissionais experientes e qualificados, em função de uma avaliação de desempenho injusta e subjetiva de chefias. Apontamos demissões absolutamente injustas e imposição de transferências de trabalhadores (caso de leituristas de agentes de atendimento) para novos postos e trabalho a centenas de quilômetros, longe de sua residência atual.


Ao nos informar que está sendo realizado trabalho por consultoria contratada para remodelar o processo de avaliação e a estrutura de cargos na Copasa, o Sindágua cobrou da empresa a suspensão das demissões, até que esta nova situação seja colocada em prática. O presidente da empresa se comprometeu em rever este tipo de desligamento até a conclusão do próximo Acordo Coletivo de Trabalho.


O presidente do Sindicato criticou ainda o processo de terceirização na empresa e a severa ameaça de demissão dos trabalhadores na Copanór, para entregar os serviços para Parcerias Público Privadas (PPPs), justamente na região mais pobre do Estado, onde a lógica da busca do lucro pela iniciativa privada não comporta capacidade de arcar com tarifas mais altas pelos serviços de saneamento.


O presidente do Sindicato destacou como injustificável uma empresa, seja pública ou privada, abrir mão de contratos de concessão, que reduz seu faturamento, lembrando a iniciativa intensa do SINDÁGUA em defender contratos da Copasa em municípios onde prefeitos municipais ameaçam rompê-los e licitar com vistas à prestação dos serviços por empresas terceirizadas, como vem acontecendo com a Copanór.


O presidente da empresa, chegou a afirmar que prefere mão de obra primarizada, destacando que “o empregado da Copasa tem mais comprometimento do que o terceirizado” com a empresa, apesar dos projetos de PPPs para a Copanór e crescimento da terceirização na estatal. Afirmou que visitou uma agência de atendimento, se passando como um consumidor, e pôde verificar a precariedade das condições de trabalho e sistema arcaico que dificulta o serviço.


Reafirmamos nossa luta contra a privatização, a terceirização e demissões de trabalhadores, além de buscar junto á empresa a transparência plena na gestão de pessoas através do PCCS.

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