COPASA precisa de uma gestão de pessoas mais humanizada

O SINDÁGUA e a Copasa terão audiência no próximo dia 26 de agosto, na Justiça do Trabalho, para buscarmos um entendimento sobre a realocação de leituristas e atendentes que tiveram suas atividades terceirizadas pela empresa.
Apesar de todo o esforço do Sindicato em buscar uma solução sem conflitos com a empresa, infelizmente grande número de trabalhadores está sendo praticamente punido por não terem aderido ao PDVI, sendo realocados para distâncias gigantescas, longe de suas residências, obrigados a mudar totalmente a vida de suas famílias, vida escolar e tudo mais, por causa da inflexibilidade da gestão da empresa em ajustar uma condição mais favorável para manter os empregos.
Além da irregularidade de movimentação de pessoas em período eleitoral, coibida pela legislação, temos trabalhadores sendo obrigados a aceitar realocação para novo posto a mais de 1.000 km, numa média de 700 km, quando avaliamos todos os companheiros atingidos.
A empresa não teve o menor cuidado em levantar postos mais perto, para que a vida familiar destes companheiros não fosse profundamente afetada e que muitos não tenham alternativa a não ser a “demissão”.
O SINDÁGUA solicitou a todos os trabalhadores que enviassem à entidade informações de seu local de trabalho de origem e para onde a empresa pretende deslocá-los. Com estas informações em mãos e cruzando-as com levantamento de vagas existentes em todo o Estado, fizemos simulações de condições mais favoráveis e que poderiam ter sido levantadas pelo setor de “Relação de Pessoas”, cumprindo um procedimento de relação humanizado (RH) para acolher os trabalhadores e garantir a paz de centenas de famílias.
Esperamos que a alta direção da empresa busque o melhor caminho do entendimento e garanta um posto de trabalho com a sensibilidade que merecem todos que se dedicam há anos pelo melhor resultado em suas atividades profissionais, tendo o reconhecimento com a garantia do emprego.