PARTICIPANTES DA LIBERTAS RECORREM À PREVIC CONTRA O FIM DO DIRETOR ELEITO
29 de fevereiro de 2024O autoritarismo das empresas patrocinadoras sob orientação do governo Zema encaminhou mudanças no Estatuto da Fundação Libertas, entre as quais acabar com o direito dos participantes de elegerem diretamente um diretor da instituição.
Todas as entidades representativas dos trabalhadores e participantes da Libertas não aceitamos este retrocesso, que só podemos entender como uma forma de impedir a transparência administrativa da Fundação.
A eleição de um diretor pelos participantes da Libertas foi uma conquista de muitos anos de lutas dos trabalhadores em todas as empresas patrocinadoras, sendo um ponto de discussão do SINDÁGUA de mais de uma década nas negociações coletivas com a Copasa.
A mudança no Estatuto da Libertas acontece sem a participação efetiva dos principais interessados na instituição, os trabalhadores que contribuem durante toda a sua vida laboral para garantir a complementação previdenciária.
O “novo” Estatuto foi aprovado no final de 2023 com o voto contrário dos conselheiros eleitos pelos participantes da Libertas. Diante da grande manifestação de descontentamento dos participantes, o texto retornou para ser refeito. Mas novamente foi aprovado com voto contrário dos representantes eleitos no Conselho Deliberativo.
Os representantes dos participantes da Libertas recorrerão à Previc contra a mudança estatutária patrocinada de cima para baixo. Não podemos aceitar que administrem nosso patrimônio sem nossa participação e sem a transparência necessária.
Convidamos todos os trabalhadores participantes da Libertas a assinarem o “abaixo-assinado” que circularemos em todas as bases e que será encaminhado junto do processo à Previc, em nossa luta para preservarmos nossos direitos.