SINDÁGUA participa de seminário em Vitória sobreos riscos da privatização dos serviços de saneamento
14 de março de 2024Em mais uma ação em defesa da água como bem público, a direção do SINDÁGUA está participando do Seminário de Saneamento e Meio Ambiente, em Vitória, no Espírito Santo, que tem como tema “Água em Disputa – Rede de Saberes em Defesa do Meio Ambiente”.
O evento reúne dirigentes sindicais e de entidades que integram o Coletivo Nacional de Saneamento (CNS), além de profissionais do saneamento, estudantes, jornalistas, ambientalistas e lideranças de movimentos sociais e políticos.
Um dos convidados é o ativista boliviano Oscar Oliveira, referência na luta contra a privatização dos serviços de saneamento na América Latina, que apresentou na abertura do seminário”, nesta quarta-feira (13/3), o painel “A Resistência Popular em Defesa da Água”. Também participam do evento o ativista ambiental Winnie Overbeek, do Movimento Mundial pelas Florestas Tropicais, e Dalila Calisto, do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).
Promovido pelo Sindaema-ES e Instituto Ondas, com apoio do SindiPúblicos, o objetivo do seminário é ampliar o debate sobre a água como bem público e direito humano e os riscos da sua mercantilização e da privatização do saneamento, com a participação de profissionais nacionais e internacionais. Outro ponto de pauta é a criação do Observatório Capixaba da Água e do Meio Ambiente.
No último dia do evento, na sexta-feira, será realizada uma atividade nas margens do Rio Doce, quando o MAB apresentará as consequências do crime ambiental ocorrido em Mariana, em 5 novembro de 2015, com o rompimento da barragem de Fundão, da mineradora Samarco, controlada pelas empresas Vale e BHP Billiton.
O presidente do SINDÁGUA, Eduardo Pereira, destaca que é fundamental ampliar a discussão sobre a importância da água e os riscos da privatização do saneamento. “A troca de informações e de conhecimentos que teremos no seminário é muito importante para fortalecermos nossa luta em defesa do saneamento como um bem público e essencial para a população”, ressalta Eduardo.