URBANITÁRIOS CONSTROEM PLANO DE LUTAS CONTRA A PRIVATIZAÇÃO

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Com participação ativa do SINDÁGUA, 13º ENU reafirma luta em defesa dos serviços públicos essenciais.

A necessidade de reforçar a luta contra a privatização da água e da energia elétrica, buscar uma interlocução direta com o presidente Lula em defesa dos serviços públicos essenciais e fortalecer o movimento sindical foram temas centrais dos debates no 13º Encontro Nacional dos Urbanitários (ENU), realizado entre os dias 12 e 14 de fevereiro, em Belo Horizonte.
O evento reuniu representantes dos trabalhadores do setor elétrico, saneamento, gás e meio ambiente, para discutir os desafios enfrentados pela categoria e definir estratégias e ações para combater a retirada de direitos e resistir às privatizações e garantir serviços públicos essenciais de qualidade para a população.
Sindicato anfitrião do 13º ENU, o SINDÁGUA participou ativamente dos debates, marcados também por críticas à atuação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em apoio a privatizações do saneamento. Os participantes do Encontro reafirmaram o compromisso com a luta pela manutenção dos serviços essenciais sob gestão pública e pela valorização dos trabalhadores urbanitários, além da defesa da democracia e de um Brasil mais justo e igualitário.
Um dos pontos altos do Encontro foi a discussão sobre o avanço da privatização do saneamento no Brasil, com a participação dos deputados federais Joseildo Ramos (PT-BA), Orlando Silva (PCdoB-SP) e Rogério Correia (PT-MG). O presidente do SINDÁGUA, Eduardo Pereira, ressaltou que é fundamental ampliar o debate e a pressão sobre o Congresso e o governo federal. “O governo Lula tem que abraçar essa pauta, neste contexto em que o saneamento é fortemente atacado, com a onda de privatizações, para fazer valer o direito de cada cidadão de ter acesso aos serviços de água e esgoto, um direito fundamental e constitucional”, disse Eduardo.
Outros debates abordaram vários temas, como o setor elétrico e a necessidade de reestatizar a Eletrobras; terceirização e o impacto sobre os trabalhadores; diversidade e empoderamento feminino; e comunicação sindical, enfatizando a atuação nas redes sociais.

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