COPASS SAÚDE reajusta seus planos em 6,46%

COPASS SAÚDE reajusta seus planos em 6,46%

28 de dezembro de 2022 0 Por Edição Sindagua MG

O SINDÁGUA recebeu, no último dia 27 de dezembro, ofício da Copass Saúde informando a aplicação do reajuste de 6,46%, a partir de 1º de janeiro/2023, em todos os seus planos e tabelas para gestão do programa de atendimento à saúde dos participantes e dependentes.
Segundo a gerência da instituição, o reajuste tem como base cálculos atuariais, reajuste salarial aplicado pela Copasa, levantamento de depósitos judiciais junto ao INSS e deliberação do Conselho de Gestão da Copass Saúde.

Com este reajuste, o custeio do plano de saúde completo para ativos tem novo piso variando de R$ 124,98 para titulares sem dependentes, com faixas progressivas até R$ 286,91 para titulares com três ou mais dependentes.

O teto nestas mesmas faixas é reajustado para R$ 373,54 até R$ 955,22. Participantes com salários até R$ 2.126,09 que tenham três ou mais dependentes terão o piso reduzido de R$ 286,91 para R$ 229,24. O plano completo para assistidos foi reajustado para R$ 107,80 (faixa de 0-18 anos) até R$ 644,68 (59 anos ou mais) com valores progressivos em 10 faixas etárias.

Considerando ainda estas faixas (0-18 anos e 59 e mais anos) o custeio do plano completo familiar varia de R$ 205,06 a R$ 1.226,28 em dez faixas etárias. O plano ambulatorial nestas mesmas faixas etárias varia de R$ 59,35 a R$ 350,13.

O plano odontológico pleno tem seu preço linear de R$ 41 e o plano odontológico básico de R$ 18,40.

PLANO DE AUTO-GESTÃO, SEM VISAR LUCRO

Junto com ofício, para justificar o reajuste nos planos da Copass Saúde, recebemos também o documento da “Consultoria Rodarte”, que faz os estudos atuariais, e as decisões internas do Conselho de Gestão.

Devemos lembrar a origem do Copass, de iniciativa dos próprios trabalhadores e da empresa para superarmos, já na década de 80, as graves dificuldades que tínhamos para a assistência à saúde, diante de preços estratosféricos e abusivos praticados pelos planos de saúde explorados pela iniciativa privada e de cooperativas médicas.

Na construção do Copass buscamos a constituição de um plano familiar, autossustentável e que permitisse a todos os trabalhadores a assistência à saúde por preços acessíveis. Não poderíamos, de forma nenhuma, tolerar um plano de saúde excludente, que permitisse acessibilidade apenas aos de altos salários, condenando trabalhadores menores e aposentados a lutarem pela assistência apenas ao sistema público de saúde, cada vez mais precarizado pelas políticas de governos.

Esta continua sendo nossa preocupação máxima, para que a assistência à saúde esteja ao alcance de todos, para que tenhamos coletivamente este direito sagrado para nós trabalhadores e nossos dependentes. Devemos impedir de todas as formas evolução de preços não suportados e que obriguem trabalhadores a se desligarem do plano de saúde

O Sindicato mantém seu firme propósito de lutar para que a Copass Saúde tenha sua sustentabilidade garantida, sem sacrificar ativos e assistidos (aposentados) e para que a empresa mantenha sua responsabilidade de patrocinadora, para garantir a proteção dos trabalhadores que têm o saneamento e políticas de saúde como seu objetivo principal de atuação.