MÁ GESTÃO MOSTRA VERDADEIRA IMAGEM DO GOVERNO ZEMA

MÁ GESTÃO MOSTRA VERDADEIRA IMAGEM DO GOVERNO ZEMA

5 de setembro de 2023 0 Por Edição Sindagua MG

Inimigo do povo e amigo do capital privado, o governador-patrão Romeu Zema comprova mais uma vez que é mentiroso contumaz, prática comum dos políticos antidemocráticos e autoritários. Ao contrário do que diz sobre a sua administração à frente do Estado, são constantes as denúncias de má gestão com relação a pessoal e à dívida pública, além do loteamento de cargos, cabide de emprego e a insistência no projeto de entrega das empresas estatais, especialmente a Copasa e a Cemig, à iniciativa privada.

Na tentativa de atingir seus objetivos escusos, em mais uma medida que comprova a má gestão pública, o governador quer retirar da Constituição Estadual a exigência de referendo popular para privatização de empresas prestadoras de serviço público, projeto de emenda constitucional já protocolado na Assembleia Legislativa. Propõe também a revogação do parágrafo que prevê a necessidade de 3/5 de votos dos deputados para aprovar a privatização.

Em busca de apoio para sua obsessão privatista, Zema mudou os responsáveis pela articulação política com a Assembleia, trocando Igor Eto (Novo) pelo deputado estadual Gustavo Valadares (PMN). Após as mudanças, o loteamento de cargos de confiança disparou, com o aumento significativo de nomeações nas superintendências regionais e no segundo e terceiro escalão, para agradar deputados da base do governo.

Embora tenha afirmado, quando tomou posse, que iria cortar mordomias e “acabar com o cabide de empregos e cargos por indicação política”, não é bem isso que tem acontecido na gestão Zema. O primeiro presidente indicado pelo governador para a Copasa, por exemplo, obteve remuneração de 490 mil reais em único mês, além de ter nomeado um primo para cargo de confiança.

Essas práticas continuam sendo adotadas na empresa e em outras instâncias da administração estadual, com reajustes expressivos e vergonhosos para ocupantes de cargos de confiança, transformados em marajás do governo Zema, desmentindo as promessas de austeridade das campanhas eleitorais do governador.

Os exemplos da má gestão de Zema são muitos. Não paga o piso salarial dos professores, mas garantiu reajuste de quase 300% para ele próprio e seus auxiliares. Outro projeto do governador prevê gasto de R$ 41,2 milhões para reformar e asfaltar uma estrada de 107 km que liga sua cidade natal, Araxá, ao rancho da família, na divisa com São Paulo. Enquanto isso, estradas de Minas estão em situação precária, necessitando de reformas e conservação.