Zema difama a Copasa e Cemig em  seu propósito de vender as empresas

Zema difama a Copasa e Cemig em seu propósito de vender as empresas

2 de junho de 2023 0 Por Edição Sindagua MG

O povo deve se conscientizar, de uma vez por todas, que é da sua responsabilidade as dificuldades que enfrentamos para que o governo cumpra seus compromissos sociais, principalmente com serviços básicos e essenciais, como saneamento, atendimento à saúde, transporte, segurança e outros bens pelos quais pagamos tarifas e impostos escandalosos. Esta responsabilidade se chama “voto consciente”.

Por causa da escolha de um caipira comerciante, dono de armarinhos e postos de combustíveis, colocado no governo de Minas, o Estado vive constantemente ameaçado de ter vendidos os patrimônios estratégicos e importantes para implementação de políticas sociais.

Zema continua difamando as empresas estatais mais importantes de Minas, a Cemig e a Copasa, perseguindo sem tréguas sua intenção de entregá-las para a iniciativa privada, que passará a vislumbrar lucros exorbitantes com tarifas de serviços públicos essenciais para a população e para a atividade econômica.

O SINDÁGUA vem denunciando a iniciativa entreguista na Assembleia Legislativa, onde Zema tenta a todo custo alterar a redação do § 17 do Art. 14 da Constituição de Minas Gerais, para tirar da população o direito de opinar, através de plebiscito, se autoriza vender as empresas estatais. Se não quer cumprir a lei máxima do Estado, a própria Constituição de Minas, Zema pressiona deputados para mudá-la e atingir seus objetivos passando por cima de qualquer consulta ao povo, adulterando o princípio constitucional conquistado no Governo Itamar Franco, que exige autorização da sociedade e votos de 3/5 dos deputados para “vender a Copasa e a Cemig”.

Investidores privados usam a influência do governador, que difama, manipula a opinião e tenta desconstruir a imagem, eficiência e compromissos públicos da Cemig e Copasa, para atender os interesses privados, a ganância pelo lucro com serviços essenciais pelos quais a população é obrigada a pagar tarifas para ter acesso. O lucro fácil com empresas de serviços públicos é o grande sonho privado, possibilidade de enriquecimento sem nenhum compromisso social.

O SINDÁGUA entregou documento ao presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Tadeu Martins Leite (MDB), denunciando as práticas do governo Zema, acionista majoritário na Copasa, que abocanha mais de 50% do lucro líquido da empresa, reconhecendo a capacidade e sustentabilidade da empresa, ávido em transferir a “riqueza” que deve ser reinvestida na universalização do saneamento para bolsos de empresas privadas que viram as costas para o povo e municípios onde não dá lucro e exigem investimentos.